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terça-feira, 10 de julho de 2018

As Teorias de Liderança


Embora o tema Liderança seja um assunto sempre atual, as pesquisas sobre o tema já vem acontecendo a bastante tempo, e assim, este assunto vem evoluindo constantemente ao longo de vários anos.

Liderança nada mais é do que uma competência para influenciar as pessoas na busca por um objetivo de modo voluntário, e nesta ótica, tais pesquisas, geraram diversas Teorias sobre a Liderança, que apesar de diferentes, se complementam entre si, ou seja, todas estão corretas quando tratadas em conjunto.

Assim, cada pessoa que ocupe uma posição de Líder deve entender de todas as Teorias e aplicá-las em conjunto de acordo com cada situação específica e de acordo com cada perfil de liderado, então vamos agora tratar das principais Teorias de Liderança, iniciando pelas Teorias Tradicionais.

A primeira Teoria de Liderança foi desenvolvida no começo do século XX e vigorou até em torno de 1940, é chamada de Teoria dos Traços e tem origem em Testes Psicológicos da época, os quais concluíram que a pessoa para liderar precisava apresentar algumas qualidades universais que já nasciam com cada ser humano vocacionado a ser um líder, ou não líder pela ausência delas, assim, cada pessoa já nascia com as competências para liderar ou não, e estas eram universais, ou seja, padronizadas, onde todos os bons líderes teriam as mesmas características.

Na Teoria dos Traços, quem era predestinado a ser líder, tinha uma competência inata de Liderança, enquanto as demais pessoas não predestinadas não, além disto, para esta Teoria a competência de Liderança nunca poderia ser desenvolvida em pessoas que não nascessem Líderes, enfim nessa Teoria a Liderança era vista como algo que não poderia ser desenvolvido a partir de treinamentos, experiências profissionais ou quaisquer outras técnicas.

Imagem Jesus Cristo
Apesar das críticas, sabe-se que algumas pessoas nascem líderes, e por conta, já exercem a Liderança sobre os demais, muitas vezes, até de modo inconsciente e natural, atuando com capitães de times de futebol desde a infância, liderando trabalhos em grupo nas escolas e universidades, etc. Outras que não nascem líderes, tendem a ficar passivas, mas como veremos em outras Teorias, poderão ser desenvolvidas para a Liderança a partir de Treinamentos e outras ações. Na esfera religiosa e histórica, Jesus Cristo é um perfeito exemplo de um Líder que se enquadrou na Teoria dos Traços, em relação a ter nascido para liderar.

No entanto, a Teoria dos Traços não vigorou como única Teoria por muito tempo, e a seguir, novas pesquisas levaram à conclusão de que a Liderança é algo que pode sim ser desenvolvido, gerando-se a Teoria Comportamental desenvolvida por Fiedler, que buscou entender o comportamento dos Líderes mediante duas grandes e inovadoras pesquisas feitas nas Universidades de Ohio e de Michigan nos Estados Unidos, onde foi constatado que os Líderes possuem sempre dois tipos de diferentes de comportamentos, sendo um voltado para às Pessoas e o outro voltado para as Tarefas.

A partir disso, pode-se se definir também, três estilos de Liderança, um é o Estilo de Liderança Autocrático, no qual o líder é arbitrário e toma as decisões sozinho e interfere no grupo de subordinados de modo mais constante e intenso, e o outro é o Estilo de Liderança Democrático, onde ao oposto do estilo anterior, o líder é participativo e divide as tomadas de decisões com os seus subordinados, dialogando com eles sobre a melhor decisão a tomar e interferindo no grupo apenas de forma periódica e mediana. Já o último Estilo de Liderança é o Liberal, também conhecido pela palavra de origem francesa Laissez-faire, no qual o Líder é praticamente nulo e omisso, deixando o grupo de subordinados por conta, sem quase, ou mesmo nenhum exercício de Liderança. Na prática se vê diversos exemplos destes três Estilos de Liderança.

Porém, criticou-se que a Teoria Comportamental, foi estruturada sem levar em consideração o comportamento e as ações dos Liderados e o Ambiente da empresa onde a Liderança era exercida, mas somente em cima da comparação entre os comportamentos dos Líderes.

Na prática há empresas que prezam por um modelo comportamental para os seus Líderes, buscando padrões de Liderança, desde de avaliações psicológicas feitas no Recrutamento e Seleção, como também em Programas de Treinamento e Desenvolvimento feitos nestas empresas para seus Líderes.

A partir disto, surgiu a Teoria Contingencial, mais conhecida como Teoria Situacional desenvolvida por Paul Hersey e Ken Blanchard nos anos 70, que é uma Teoria que buscou identificar e entender como os diversos e diferentes fatores situacionais impactam no exercício da Liderança, no que se refere às pessoas e ao Ambiente da empresa. A lógica que levou ao estudo da Teoria Contingencial, é de as pessoas são sempre diferentes e quando lideradas também, assim, como as situações e as condições de cada Ambiente onde se exerce a Liderança sofrem variações.

Portanto, a forma de liderar pode ser adequada para uma certa situação ou para um certo perfil de pessoa liderada, mas inadequada para outra situação ou pessoa liderada, pela variação constante que os diversos e diferentes fatores sofrem, tanto em relação ao comportamento de cada pessoa, que muda não apenas de pessoa para pessoa, como também nas próprias pessoas, e quanto ao ambiente da empresa, ou mesmo setor, onde a Liderança é exercida e o tipo de situação que a abrange.

Trata-se de uma Teoria que na prática ocorre por exemplo, quando um Líder age de forma autocrática ao determinar tarefas para um liderado jovem e inexperiente, como um estagiário ou aprendiz que esteja no início da carreira em uma empresa com processos difíceis e complexos, no qual o subordinado não tenha ainda segurança para discutir a melhor ação com o Líder. Há ainda situações, como na decisão de demitir um subordinado por exemplo, em que a Liderança é autocrática, pela situação, pois, é incomum questionar um subordinado que será demitido se concorda com a sua demissão de modo a reconsiderá-la caso ele discorde.

Pode ainda o Líder tomar uma decisão autocrática sem ouvir sua equipe em situações emergenciais por exemplo, neste caso a situação é específica para isto.

Da mesma forma, esta Teoria é praticada quando o Líder cede autonomia a um liderado de forma democrática, visto que este já detenha bastante experiência e maturidade na sua carreira.

Existem ainda, teorias mais contemporâneas, as quais trataremos a seguir:

Uma delas é a Teoria das Trocas desenvolvida por Hollander em 1964, que procura compreender as expectativas de cada liderado, e a forma com que a sua Liderança corresponde as mesmas, assim, nesta Teoria para se exercer a Liderança, deve-se conhecer as necessidades específicas de cada liderado e buscar atendê-las, pois, de nada ignorá-las ou mesmo atender outras necessidades que não atendam às necessidades de cada liderado.

Um exemplo prático da falta de observação desta Teoria, ocorre quando se concede por exemplo, um plano de saúde hospitalar completo a um liderado solteiro e jovem, que tem a expectativa de cursar ou voltar a cursar faculdade, e não tenha condições para pagá-la. Outro exemplo é quando se fornece um plano de previdência privada aos colaboradores de uma empresa, sem ao menos fornecer Vales Refeição que é uma necessidade básica da maioria, senão de todos eles. São exemplos simples, mas que na minha vida prática vi e vejo acontecerem em empresas sem uma política estruturada e planejada de concessão de benefícios.

Temos ainda a Teoria Caminho-Objetivo é uma Teoria que entende que para o exercício da Liderança, é preciso que o Líder conduza, ensine e apoie a sua equipe de liderados no alcance dos seus objetivos individuais de forma a compatibilizá-los com os objetivos empresariais.

Um exemplo da prática desta Teoria, é quando um Líder libera um liderado seu subordinado de um tempo para que ele estude para uma prova de faculdade, e depois, compense o horário de dispensa. Ou quando, em comum acordo líder e liderado combinam a melhor data para o gozo das férias individuais do subordinado, quando sabe-se que esta decisão pode ser legalmente decidida unilateralmente pela empresa. São exemplos simples, e que ocorrem no dia à dia dos verdadeiros líderes em algumas empresas que prezem por Lideranças mais contemporâneas.

Barack Obama Ex-Presidente dos Estados Unidos: Imagem G1.Globo.com:
A última Teoria Contemporânea que vamos tratar nesta postagem, é a Teoria Neoclássica que é uma Teoria que defende que a Liderança seja realizada de forma carismática e inovadora, o que faz com que os liderados com ela se identifiquem emocionalmente gerando um comprometimento geral no grupo.

É um tipo de Teoria que usa do carisma do Líder para conquistar os seus liderados, de forma com que os sentimentos as emoções que ele transmite, contagiem positivamente os seus subordinados, que passam a segui-lo pelo afeto e confiança, algumas vezes até forma cega, sem percebendo apenas as virtudes do Líder carismático, desconsiderando ou ignorando seu defeitos, mesmo que estes prevaleçam sobre elas.

O ex-presidente americano Barack Obama, é um exemplo prático de líder da Teoria Neoclássica em aspectos positivos, negativamente podemos citar Adolf Hitler, que fez uso desta Teoria para o mal.

Existem ainda outras Teorias da Liderança, tão importantes quanto as aqui discutidas, mas estas que tratamos são as principais e mais usadas pelos líderes, ou ignoradas por alguns deles.

sábado, 15 de abril de 2017

A Competência de Liderança na História!

A liderança é uma competência humana para influenciar outras pessoas de modo que estas sigam as ideias, orientações e pedidos feitos por quem possui esta competência, que normalmente é inata, ou seja nasce com a pessoa, mas que também pode ser adquirida segundo alguns estudiosos, a partir de um intenso desenvolvimento humano da pessoa.

Quem possui a liderança como competência inata, já influencia as pessoas ao seu redor desde criança, e mantém isto nas demais fases da vida de um modo natural e algumas vezes até mesmo inconsciente, já aqueles que desenvolvem esta competência, fazem uso da mesma de forma consciente, pois, somente a consciência é que os leva a desenvolvê-la. Pessoas com a competência de liderança inata, mesmo já agindo assim inconscientemente, quando estudam e se aprimoram percebem em si mesmas estes dom, a passam a desenvolver a liderança tanto de forma inconsciente como consciente.

Neste texto, a ideia falarmos sobre a competência de liderança baseada em alguns fatos que história pode nos ensinar de como alguns líderes fizeram o uso desta competência, e ou mesmo líderes incompetentes fizeram o mau uso dela ou sentiram a da falta dela.
 
Júlio César o Grande General Romano com o seu Manto Vermelho
O célebre General Romano Júlio César em 52 a.C. durante a sua conquista na Gália, atual França, ao ver que parte de seu exército tendia a sucumbir ao ataque dos Bárbaros Gauleses em um dos flancos, vestiu o seu famoso Manto Vermelho e saiu do ponto seguro da sua fortaleza e dirigiu-se a um outro grupo de soldados, e ao invés de dizer-lhes ataquem, lhes disse sigam-me para o campo de batalha para reforçar a linha de frente.


Esta sua notável ação demonstrou a sua competência de liderança como um fator inspirador da coragem e da motivação para aquele grupo de soldados, mobilizando a assim a energia e foco dos mesmos para o combate. Já no campo de batalha, Júlio César partiu para o combate corpo a corpo com os Bárbaros Gauleses, demonstrando aos seus soldados que o seu líder estava e pelejava juntamente com eles, sendo reconhecido entre a multidão soldados romanos e inimigos bárbaros que se digladiavam, pelo seu Manto vermelho, o qual estrategicamente usava para se identificar frente aos seus milhares de comandados.

O resultado não poderia ser outro, a vitória de Júlio César frente aos seus inimigos Bárbaros Gauleses, que tinham 1/4 de homens a mais, mas não detinham a mesma organização romana.

Isto nos demonstra que um verdadeiro líder não apenas delega, mas também faz junto com a equipe quando necessário, assim, o líder deve apoiar e guiar a sua equipe em situações de crise, não ficando enclausurado em sua sala ou mesma apenas despachando ordens. Quando o líder, atua com sua equipe ele inevitavelmente, traz para ela uma energia positiva pelo seu exemplo de garra ao pegar junto na solução de um grande problema.

Também a história nos demonstra que o líder deve ser identificado por toda a sua equipe, conhecido por ela, por maior que seja, pois, somente assim, a sua liderança se espalha positivamente entre os seus liderados.

Na ciências militares estudadas por alguns dos exércitos atuais do mundo, em situações de guerra quando estes conquistam um território inimigo usam como tática a de minar qualquer foco de resistência, por menor que este seja. A linha deste pensamento reside que a resistência de hoje, jamais será uma fiel aliada de amanhã, e por isto deve minada. Além disto, esta doutrina militar de alguns países, também entende que a resistência pequena de hoje, toma volume com o tempo, e cresce podendo ser a grade resistência de amanhã.

Na história militar antiga em 9 d.C. temos exemplos disto, quando no Império Romano, o jovem príncipe bárbaro germânico Armínio foi aceito como comandante auxiliar nas fileiras do exército romano, aparentemente se tornando um cidadão romano que renunciava o seu povo, porém, Hermínio, usou disto para atrair três legiões romanas para serem dizimadas na chamada Floresta de Teutoburgo, a conhecida Floresta da Morte na Germânia, fato este que brecou o avanço romana pela Alemanha à fora.  As três legiões romanas foram atacadas de emboscada, num terreno desfavorável onde ficaram confinadas numa trilha dentro de uma floresta e impossibilitadas de usar as táticas romanas de combate com êxito.

Armínio, não foi um traidor nem de Roma nem de seu povo, pois, estando nas fileiras romanas as quais serviu com tanto comprometimento que até ganhou cidadania romana, presenciou a mão de ferro e crueldade com que o Império Romano tratava sobre os povos dominados.

Nesta mesma história temos o General Varo, que era absolutamente incompetente, inexperiente e petulante, incompetência esta que lhe levava a não aceitar conselhos ou ideias de quaisquer dos seus pares ou comandados. Isto na prática ocorre, quando alguns líderes são tão incompetentes e petulantes, que sequer assim se percebem, e se fecham para sequer ouvir mesmo sem aceitar conselhos e ideias e tão vaidosos, que a petulância chega a ser inconsciente, líderes assim, fulminam talentos e arruínam equipes e foi exatamente o que o General Varo fez, pois, suas ignorou conselhos de seus pares sobre a possível traição de Hermínio, e ainda levou três das melhores das legiões romanas para a morte, mesmo elas sendo compostas pelos mais experientes e habilidosos soldados romanos da época. Estas legiões eram vistas, inclusive, como a joia de ouro do Imperador Romano Augusto na época, mas não toda a habilidade e experiência de liderados, pode ser esmagada por um líder incompetente, e assim, foi por causa do General Varo.

Na realidade, quando um líder assume um posto, inevitavelmente cedo ou tarde sofrerá resistências em menor ou maior grau, sendo isto um processo normal. Assim, a exemplo da tática militar deve-se minar as resistências, mas de forma oposto à história citada, a arma não pode ser a dominação, mas sim a conscientização, certamente os Romanos tivessem tratado os povos dominados desta forma, o próprio Hermínio não teria se rebelado, mas se agregado de coração ao pensamento romano.
Mahatma Gandhi o Grande Líder pela Independência da Índia

Mahatma Gandhi, ficou mundialmente conhecido ao liderar o movimento pela independência da Índia diante do Reino Unido, através do princípio da não agressão e muito contribuiu para o alcance desta causa, mobilizando seu povo pelo seu exemplo e pela sua forma de protestar pacífica, ganhando mais adeptos. Gandhi entendia que retiros espirituais, passeatas e jejuns, por serem forma pacíficas de protesto obteriam maior reconhecimento, e assim, foi, tanto é que até os dias de hoje Gandhi é respeitado como um grande líder mundial.

Com sua grande paz e sabedoria Gandhi, pacificava conflitos entre as comunidades das religiões Hindu e Muçulmana da Índia antes da sua independência, dizem que apenas a presença do grande Gandhi já acalmava os ânimos de ambas comunidades com as quais ele tinha grande influência.

Isto demonstra que na história, o grande líder deve saber lidar com diferentes culturas, religiões, posicionamentos e diversidades e conquistar o respeito frente aos adeptos delas através de uma influência positiva e imparcial. Esta circunstância permite que o líder possa administrar e até prevenir conflitos, e era isto exatamente o que Gandhi fazia com adeptos de duas comunidades tão distintas, permitindo que seu povo vivesse de um modo menos hostil.

O grande sonho de Gandhi, o da independência da Índia foi conquistado em 1947, mas contrário a sua proposta conciliadora e unificada de um povo, pois, desta independência a Índia foi dividida em dois Estados, um Hindu que é a própria Índia de hoje e outro Muçulmano que é o Paquistão atual.

Aqui a história comprova que a divisão por diversidades não é o caminho adequado, mas sim a união e respeito as diferenças, tanto é que até os dias de hoje a Índia e o Paquistão são grandes inimigos, pois, deixaram de ser um único país com suas diferenças administradas por um verdadeiro líder, para serem dois países isolados e cujas diferenças apenas aumentam cada vez mais. Ambas nações hoje, são grandes rivais que já travaram três guerras e vivem em constante conflito e disputa pela Região da Caxemira, fato que este que levou ambos a uma corrida armamentista que tornou os dois países em potências nucleares.

Tivessem os princípios de Gandhi sido respeitados, e suas ideias e ideais disseminados certamente teríamos um único país que viveria em diálogo. Da mesma forma um líder jamais deve permitir e muito menos patrocinar a divisão da sua equipe, pois, a desarmonia só tende a crescer e os resultados que outrora podiam ser conjuntos passam a ser divididos. Infelizmente a realidade demonstra que alguns falsos líderes não tem a capacidade de unificar as suas equipes e muito menos de influenciá-las para administrar os conflitos entre as mesmas de uma forma respeitosa, imparcial e munida de bom senso.
Winston Churchill o Grande Estadista e Visionário Britânico

O grande Estadista, Winston Churchill, quando era o primeiro-ministro do Reino Unido em 1940, virou um símbolo da luta pela liberdade não apenas em seu país, mas também no mundo, ao proclamar a resistência britânica contra os intensos bombardeios nazistas da Alemanha de Adolf Hitler, energizando o patriotismo do povo britânico com suas palavras de que o Reino Unido era a grande barreira para que Hitler conquistasse o mundo, e que a resistência inglesa era a chave para a vitória da Europa inteira.

Churchill, como grande líder, conseguiu bem com suas palavras fortes e otimistas mobilizar o povo britânico para suportar os fortes bombardeios alemães em diversas cidades do Reino Unido, inclusive, em Londres. As bombas alemãs abalavam estruturas físicas de prédios, mas eram inabaláveis as estruturas mentais do povo inglês pelas palavras de seu grande líder. Esta liderança mobilizadora manteve o Reino Unido vivo na luta contra a Alemanha Nazista, que literalmente devastava a todos os países da sua volta, mas contra o Reino Unido não conseguiu tal proeza. A Europa quase que inteira sucumbia aos pés de Hitler, mas o Reino Unido insistia sem se manter vivo, e desta sobrevivência se gerou o caminho para a virada e posterior vitória dos aliados na Segunda Grande Guerra Mundial.

A história novamente comprova que as palavras sábias e bem produzidas e divulgadas por um líder, mobilizam liderados, mesmo nos momentos mais difíceis, assim, como se ao inverso for, os levam para um fracasso coletivo.

A competência de liderança também pode ser usada para o mal, e Adolf Hitler é maior exemplo mundial disto, pois, Hitler se tratava de um homem enfático, firme e persuasivo, que assim tinha uma alta capacidade de influenciar as pessoas, tanto é que possuía diversos e fiéis seguidores, mas usava a sua competência de liderança apenas para o mal.

Nesta linha, sendo a liderança uma competência, e que pode ser tanto inata, como adquirida, ela pode tanto ser usada para o bem como para o mau, e que em ambas situações as pessoas que fazem uso da liderança tem a mesma como competência, o que diferencia é a forma como mobilizam esta competência, portanto, pessoas de boa índole quando líderes lideram para o bem e pessoas de má índole quando líderes lideram para o mau. Em resumo, o uso da competência da liderança, tanto para o bem, como para o mau, depende da índole de cada um que a possui ou adquire.

Lembro que possuir liderança é quando nascemos com esta competência, que adquirir ela é quando nos desenvolvemos para atingi-la a partir da participação de programas de desenvolvimento humano como coaching, avaliações psicológicas, avaliações de potencial e outras estratégias de desenvolvimento de RH.
 
O simples fato de alguém atingir um cargo formal de liderança, não significa que ela vá verdadeiramente exercer o seu papel, se não possui ou adquirir a competência da liderança, da mesma forma que alguém que não detenha um cargo formal de liderança, também não ficará impedido de exercê-la se tiver tal competência ou adquiri-la. Existem muitos chefes, que por não terem competências de liderança são maus líderes, assim, como líderes informais, que mesmo sem cargos de chefia influenciam a muitos da sua volta.